SEXTA-FEIRA 9 DE SETEMBRO DE 2014
OS PLATELMINTOS - 7º ANO
OS PLATELMINTOS
Os
platelmintos são vermes que surgiram na Terra há provavelmente cerca de
600 milhões de anos. Esses animais têm o corpo geralmente achatado, daí o
nome do grupo: platelmintos (do grego platy: 'achatado'; ehelmin: 'verme').
Os platelmintos, que compreendem em torno de 15 mil espécies, vivem principalmente em ambientes aquáticos, como oceanos, rios e lagos; são encontrados também em ambientes terrestres úmidos. Alguns têm vida livre, outros parasitam animais diversos, especialmente vertebrados.
Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintos possuem tubo digestório incompleto,
ou seja, têm apenas uma abertura - a boca-, por onde ingerem alimentos e
eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus. Alguns nem tubo
digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através
da pele, o alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro.
Entre os muitos exemplos de platelmintos vamos estudar as planárias, as tênias e os esquistossomos.
As planárias
Medindo
cerca de 1,5 cm de comprimento, esses platelmintos podem ser encontrados
em córregos, lagos e lugares úmidos. Locomovem-se com ajuda de cílios e
alimentam-se de moluscos, de outros vermes e de cadáveres de animais
maiores, entre outros exemplos.
Na região anterior do corpo da planária localizam-se a cabeça e os órgãos dos sentidos: ocelos,
estruturas capazes de detectar contrastes entre claro e escuro, mas que
não formam imagens; órgãos auriculares, expansões laterais da cabeça
capazes de perceber sensações gustatórias e olfatórias, auxiliando o
animal na localização do alimento.
O corpo é
achatado dorsiventralmente e possui a boca localizada na região ventral
do corpo. O intestino da planária é bastante ramificado e atua digerindo
os alimentos e distribuindo para as demais partes do corpo.
A planária adulta é hermafrodita,
isto é, apresenta tanto o sistema genital feminino quanto masculino.
Quando duas planárias estão sexualmente maduras e se encontram, elas
podem copular.
Após a troca
de espermatozóides através dos poros genitais, os animais se separam e
os ovos são eliminados para o meio externo. No interior de cada ovo,
encerrado em cápsulas, desenvolve-se um embrião, que se transforma em
uma jovem planária.
As planárias
tem grande poder de regeneração. Cortando-se o animal em alguns
pedaços, cada um deles pode dar origem a uma planária inteira. Observe o
esquema a baixo.
As Tenias e a Teníase
A teníase é uma doença causada pela forma adulta das tênias, Taenia solium, do porco e Taenia saginata, do boi). Muitas vezes, o paciente nem sabe que convive com o parasita em seu intestino delgado.
As tênias também são chamadas de "solitárias", porque, na maioria dos caso, o portador traz apenas um verme adulto.
São altamente competitivas pelo habitat e, sendo hermafroditas com estruturas fisiológicas para autofecundação, não necessitam de parceiros para a cópula e postura de ovos.
O homem portador da verminose apresenta a tênia no estado adulto de seu intestino, sendo, portanto, o hospedeiro definitivo. Os últimos anéis ou proglótides são hermafroditas e aptos à fecundação. Geralmente, os espermatozoides de um anel fecundam os óvulos de outro segmento, no mesmo animal.
A quantidade
de ovos produzidos é muito grande (30 a 80 mil em cada proglote), sendo
uma garantia para a perpetuação e propagação da espécie. Os anéis
grávidos se desprendem periodicamente e caem com as fezes.
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O hospedeiro intermediário é o porco, animal que, por ser coprófago (que se alimenta de fezes), ingere os proglótides grávidos ou os ovos que foram liberados no meio. Dentro do intestino do animal, os embriões deixam a proteção dos ovos e, por meio de seis ganchos, perfuram a mucosa intestinal. Pela circulação sanguínea, alcançam os músculos e o fígado do porco, transformando-se em larvas denominadas cisticercos, que apresentam o escólex invaginado numa vesícula.
Quando
o homem se alimenta de carne suína crua ou mal cozida contendo estes
cisticercos, as vesículas são digeridas, liberando o escólex que se inverte e fixa-se nas paredes intestinais através dos ganchos e ventosas.
O homem com
tais características desenvolve a teníase, isto é, está com o helminte
no estado adulto, e é o seu hospedeiro definitivo.
Os
cisticercos apresentam-se semelhantes a pérolas esbranquiçadas, com
diâmetros variáveis, normalmente do tamanho de uma ervilha. Na linguagem
popular, são chamados de "pipoquinhas" ou "canjiquinhas".
CICLO DA TENÍASE
- Ao se alimentar de carnes cruas ou mal passadas, o homem pode ingerir cisticercos (larvas de tênia).
- No intestino, a larva se liberta, fixa o escólex, cresce e origina a tênia adulta.
- Proglotes maduras, contendo testículos e ovários, reproduzem-se entre si e originam proglotes grávidas, cheias de ovos. Proglotes grávidas desprendem-se unidas em grupos de 2 a 6 e são liberados durante ou após as evacuações.
- No solo, rompem-se e liberam ovos. Cada ovo é esférico, mede cerca de 30 mm de diâmetro, possui 6 pequenos ganchos e é conhecido como oncosfera. Espalha-se pelo meio e podem ser ingeridos pelo hospedeiro intermediário.
- No intestino do animal, os ovos penetram no revestimento intestinal e cai no sangue. Atingem principalmente a musculatura sublingual, diafragma, sistema nervoso e coração.
- Cada ovo se transforma em uma larva, uma tênia em miniatura, chamada cisticerco, cujo tamanho lembra o de um pequeno grão de canjica. Essa larva contém escólex e um curto pescoço, tudo envolto por uma vesícula protetora.
- Por autoinfestação, ovos passam para a corrente sanguínea e desenvolvem-se em cisticercos (larvas) em tecidos humanos, causando uma doenças - a cisticercose que pode ser fatal.
Sintomatologia
Muitas vezes
a teníase é assintomática. Porém, podem surgir transtornos dispépticos,
tais como: alterações do apetite (fome intensa ou perda do apetite),
enjoos, diarreias freqüentes, perturbações nervosas, irritação, fadiga e
insônia.
Profilaxia e Tratamento
A profilaxia
consiste na educação sanitária, em cozinhar bem as carnes e na
fiscalização da carne e seus derivados (linguiça, salame, chouriço,etc.)
Em relação ao tratamento, este consiste na aplicação de dose única (2g) de niclosamida. Podem ser usadas outras drogas alternativas, como diclorofeno, mebendazol, etc.
O chá de sementes de abóbora é muito usado e indicado até hoje por muitos médicos, especialmente para crianças e gestantes.
Em relação ao tratamento, este consiste na aplicação de dose única (2g) de niclosamida. Podem ser usadas outras drogas alternativas, como diclorofeno, mebendazol, etc.
O chá de sementes de abóbora é muito usado e indicado até hoje por muitos médicos, especialmente para crianças e gestantes.
Esquistossomos e a Esquistossomose / Barriga d'água
Infecção causada por verme parasita da classe Trematoda.
Ocorre em diversas partes do mundo de forma não controlada (endêmica).
Nestes locais o número de pessoas com esta parasitose se mantém mais ou
menos constante.
Os parasitas
desta classe são cinco, e variam como agente causador da infecção
conforme a região do mundo. No nosso país a esquistossomose é causada
pelo Schistossoma mansoni. O principal hospedeiro e reservatório do parasita é o homem sendo a partir de suas excretas (fezes e urina) que os ovos são disseminados na natureza.
Possui ainda um hospedeiro intermediário que são os caramujos, caracóis ou lesmas,
onde os ovos passam a forma larvária (cercária). Esta última dispersa
principalmente em águas não tratadas, como lagos, infecta o homem pela
pele causando uma inflamação da mesma.
Já no homem o
parasita se desenvolve e se aloja nas veias do intestino e fígado
causando obstrução das mesmas, sendo esta a causa da maioria dos
sintomas da doença que pode ser crônica e levar a morte.
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As fezes de pessoas infectadas contaminam os rios e lagos com os ovos do Schistossoma mansoni.
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Os sexos do Schistossoma mansoni são separados. O macho mede de 6 a 10 mm de comprimento. É robusto e possui um sulco ventral, o canal ginecóforo,
que abriga a fêmea durante o acasalamento. A fêmea é mais comprida e
delgada que o macho. Ambos possuem ventosas de fixação, localizadas na
extremidade anterior do corpo e que facilitam a adesão dos vermes às
paredes dos vasos sanguíneos.
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Como se adquire?
Os ovos
eliminados pela urina e fezes dos homens contaminados evoluem para
larvas na água, estas se alojam e desenvolvem em caramujos. Estes
últimos liberam a larva adulta, que ao permanecer na água contaminam o
homem. No sistema venoso humano os parasitas se desenvolvem até atingir
de 1 a 2 cm de comprimento, se reproduzem e eliminam ovos. O
desenvolvimento do parasita no homem leva aproximadamente 6 semanas
(período de incubação), quando atinge a forma adulta e reprodutora já no
seu habitat final, o sistema venoso. A liberação de ovos pelo homem
pode permanecer por muitos anos. (VEJA MAIS DETALHES DO CICLO)
O que se sente?
No momento
da contaminação pode ocorrer uma reação do tipo alérgica na pele com
coceira e vermelhidão, desencadeada pela penetração do parasita. Esta
reação ocorre aproximadamente 24 horas após a contaminação. Após 4 a 8
semanas surge quadro de febre, calafrios, dor-de-cabeça, dores
abdominais, inapetência, náuseas, vômitos e tosse seca.
O médico ao
examinar o portador da parasitose nesta fase pode encontrar o fígado e
baço aumentados e ínguas pelo corpo (linfonodos aumentados ou
linfoadenomegalias).
Estes sinais
e sintomas normalmente desaparecerem em poucas semanas. Dependendo da
quantidade de vermes a pessoa pode se tornar portadora do parasita sem
nenhum sintoma, ou ao longo dos meses apresentar os sintomas da forma
crônica da doença: fadiga, dor abdominal em cólica
com diarreia intermitente ou disenteria.
Outros
sintomas são decorrentes da obstrução das veias do baço e do fígado com
consequente aumento destes órgãos e desvio do fluxo de sangue que podem
causar desde desconforto ou dor no quadrante superior esquerdo do
abdômen até vômitos com sangue por varizes que se formam no esôfago.
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Como se faz o diagnóstico?
Para
diagnosticar esquistossomose a informação de que o suspeito de estar
infectado esteve em área onde há muitos casos de doença (zona endêmica) é
muito importante, além dos sintomas e sinais descritos acima (quadro
clínico). Exames de fezes e urina com ovos do parasita ou mesmo de
pequenas amostras de tecidos de alguns órgãos (biópsias da mucosa do
final do intestino) são definitivas. Mais recentemente se dispõe de
exames que detectam, no sangue, a presença de anticorpos contra o
parasita que são úteis naqueles casos de infecção leve ou sem sintomas.
Como se trata?
O tratamento de escolha com antiparasitários, substâncias químicas que são tóxicas ao parasita.
Atualmente
existem três grupos de substâncias que eliminam o parasita, mas a
medicação de escolha é o Oxaminiquina ou Praziquantel ou, que se toma
sob a forma de comprimidos na maior parte das vezes durante um dia.
Isto é
suficiente para eliminar o parasita, o que elimina também a disseminação
dos ovos no meio ambiente. Naqueles casos de doença crônica as
complicações requerem tratamento específico.
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Como se previne?
Por se
tratar de doença de acometimento mundial e endêmica em diversos locais
(Península Arábica, África, América do Sul e Caribe) os órgãos de saúde
pública (OMS – Organização Mundial de Saúde - e Ministério da Saúde)
possuem programas próprios para controlar a doença. Basicamente as
estratégias para controle da doença baseiam-se em:
- Identificação e tratamento de portadores.
- Saneamento básico (esgoto e tratamento das águas) além de combate do molusco hospedeiro intermediário
- Educação em saúde.
Não evacue próximo a lagoas, rios ou represas.
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Utilize um banheiro com rede de esgoto
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A saúde começa na sala de aula
CICLO DA ESQUISTOSSOMOSE
- Os vermes adultos vivem no interior das veias do interior do fígado. Durante o acasalamento, encaminham-se para as veias da parede intestinal executando, portanto, o caminho inverso ao do fluxo sanguíneo.
- Lá chegando, separam-se e a fêmea inicia a postura de ovos (mais de 1.000 por dia) em veias de pequeno calibre que ficam próximas a parede do intestino grosso. Os ovos ficam enfileirados e cada um possui um pequeno espinho lateral. Cada um deles produz enzimas que perfuram a parede intestinal e um a um vão sendo liberados na luz do intestino.
- Misturados com as fezes, alcançam o meio externo. Caindo em meio apropriado, como lagoas, açudes e represas de água parada, cada ovo se rompe e libera uma larva ciliada, o miracídio, que permanece vivo por apenas algumas horas.
- Para continuar o seu ciclo vital, cada miracídio precisa penetrar em um caramujo do gênero Biomphalaria. Dentro do caramujo, perde os cílios e passa por um ciclo de reprodução assexuada que gera, depois de 30 dias, numerosas larvas de cauda bifurcada, as cercárias.
- Cada cercária permanece viva de 1 a 3 dias. Nesse período, precisa penetrar através da pele de alguém, por meio de movimentos ativos e utilizando enzimas digestivas que abrem caminho entre as células da pele humana. No local de ingresso, é comum haver coceira. Atingindo o sangue, são encaminhadas ao seu local de vida
FONTE: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/platelmintos.php
http://pt.slideshare.net/betahanke10/platelmintos?next_slideshow=1
https://www.youtube.com/watch?v=LyWfixVVsGU
http://pt.slideshare.net/betahanke10/platelmintos?next_slideshow=1
https://www.youtube.com/watch?v=LyWfixVVsGU
Platelmintos from profatatiana
DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO SOLO:
http://infofranciscozilli.blogspot.com.br/2012/07/ciencias-doencas-transmitidas-pelo-solo.html
Conteúdo Água 6ºs Anos
Desenvolvendo o conteúdo sobre a Água é interessante trabalhar com o vídeo e letra da música Planeta Água do Guilherme Arantes.
SISTEMA RESPIRATÓRIO: 8ºs Anos
VÍDEO SOBRE SISTEMA RESPIRATÓRIO ( 20 min)
http://www.youtube.com/watch?v=vmVl1631iRo
JOGOS SISTEMA RESPIRATÓRIO
http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Jogos&ID=125
http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Jogos&ID=125
SISTEMA RESPIRATÓRIO: 5ºs Anos
Atividade: 344 - Sistema Respiratório
Descrição: Conheça como funciona o sistema respiratório.
Disponível nas áreas de: ciências
Fonte (Acessa para saber mais): www.aticaeducacional.com.br
Descrição: Conheça como funciona o sistema respiratório.
Disponível nas áreas de: ciências
Fonte (Acessa para saber mais): www.aticaeducacional.com.br
http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=344
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